Como o exame é feito?
O teste é realizado através da colocação de eletrodos e fones de ouvido atrás da orelha e na testa do paciente. Esses dispositivos produzem estímulos que ativam o tronco encefálico e nervos auditivos, gerando picos de eletricidade a partir da intensidade do estímulo. Essas variações são captadas pelo eletrodo e interpretadas pelo profissional responsável.
Por se tratar de um exame extremamente sensível, é recomendado que seja feito durante o sono. É um exame rápido, dura cerca de 4 minutos, e quando realizado isoladamente, de forma geral, não necessita de sedação anestésica em crianças maiores.
Quais são os riscos?
Por ser um procedimento não invasivo, o Bera não causa dor e não traz riscos à saúde da pessoa. Além disso, o exame não requer nenhum tipo de repouso ou preparo, garantindo ao paciente o retorno à sua vida normal. Como é necessário que o paciente fique parado ou dormindo, orientamos, no dia do exame, acordar a criança mais cedo e não deixar que ela durma no carro a caminho do consultório. Prefira alimentá-la já na clínica, após a colocação dos eletrodos. Levar mamadeira, chupeta (se for o caso), algum brinquedo que acalme a criança, fraldinha, lenço, etc…
Quando o BERA é indicado?
- Em casos de risco de perda auditiva;
- Alterações no teste de orelhinha;
- Condições genéticas como, por exemplo, a Síndrome de Down.;
- Para recém-nascidos prematuros;
- Crianças autistas;
- Para investigar a causa de zumbidos;
- Para detectar a presença de tumores nos nervos auditivos;