Os exames eletrofisiológicos da audição são complementares aos demais exames auditivos e ao quadro clínico do paciente. Nenhum exame isolado é capaz de fechar um diagnóstico. A avaliação da história do paciente, dos achados no exame físico e dos exames complementares é que auxiliam o médico assistente a definir um diagnóstico.
Para realização dos exames eletrofisiológicos da audição (BERA, estado estável, Otoemissões acústicas) é necessário que o paciente esteja parado/imóvel. Isso por que movimentações da musculatura do rosto (franzir a testa, sorrir, abrir a boca, piscar…) causam interferência no sinal que está sendo captado pelo equipamento, tornando o exame pouco confiável ou impossível de ser realizado. Como são exames que podem demorar para serem realizados, é necessário um preparo especial.
Adultos e crianças pequenas, em geral, até 6 meses conseguem fazer os exames eletrofisiológicos da audição em consultório, durante repouso ou mesmo sono espontâneo. Já crianças maiores de 6 meses, de forma geral, para ficarem imóveis, é necessária a realização de uma anestesia. Esse procedimento então precisa ser realizado em bloco cirúrgico onde o Anestesista que irá realizá-lo com toda segurança e os exames serão feitos sem nenhuma interferência.
Para cada uma dessas situações, há orientações específicas. Veja abaixo